Quer entender um pouco melhor sobre Open Banking?
O Open Banking ou Open Finance veio para deixar o mercado financeiro como um todo, ainda mais interessante, especialmente o de Crédito.
Em vigor na Europa desde Janeiro/2018 pela regulamentação PSD2 – cujos bancos já são obrigados a liberar as APIs – e em algumas partes da Ásia, o Open Banking se encontra em transição e adaptação em outros países.
Aqui no Brasil o Open Banking ainda não foi regulamentado, mas a previsão, segundo a Agenda BC, é de que se inicie um movimento regulatório até o meio do ano de 2020, e deve ser rebatizado de Open Finance.
Um dos empecilhos no Brasil é a infraestrutura e atraso na modernização dos bancos. Mas está fluindo!
Quando a gente pensa em um banco hoje, não pode deixar de relacionar as fintechs e os bancos digitais.
Sei que venho batendo nesta tecla com frequência, mas o profissional de crédito precisa começar a formatar o seu modelo de negócio, a começar pela “cultura digital”, se quiser se manter e se posicionar na mente do novo consumidor.
Falar em Open Banking é falar também em living business, ou seja, em como tornar o seu negócio relevante.
E depois e pensar em como tornar o seu negócio relevante, pensar em manter o seu negócio em movimento.
A tradicional fidelidade do cliente é coisa do passado, os papeis se inverteram. Hoje os Correspondentes Bancários é que precisam constantemente se reinventar para se manter fiel ao que o cliente deseja, em nuances instantâneas.
A experiência do tomador de crédito precisa ser pensada 360º e um grande desafio para o Correspondente Bancário, que ainda depende da formalização tradicional na maior parte das operações é conseguir ser tudo o que um banco tradicional não é, começando pela burocracia.
O surgimento das fintechs, dos bancos digitais e da presença de uma nova cultura no setor bancário tradicional – que também aponta para o digital – impulsionou o próprio do Sistema Financeiro Nacional a se movimentar para melhorias e transformações.
Com o compartilhamento de dados, produtos e serviços pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas, o cliente se empodera ao autorizar e fornecer suas informações, bem como, para negociar melhores condições numa proposta de crédito, eventualmente.
Essa regulamentação surge para estimular a concorrência e abrir espaço para o surgimento de novas Fintechs e empresas de pagamento.
O WhatsApp, por exemplo, já lançou meios de pagamento na Índia, país em que possui seu maior número de usuários.
No ranking de usuários do WhatsApp no mundo, o Brasil está em segunda posição, com 120MI de usuários.
E se o Whatsapp já tem todo esse poder de dados, está entrando nos meios de pagamento e ainda vem a regulação do Open Banking, imagine o que podemos esperar dessa ferramenta poderosa em pouco tempo?
Pensamos no Open Banking dentro da realidade do mercado de crédito. Ok, teremos API aberta de dados, isso será excelente!
O Open Banking confluirá perfeitamente com a interface empregada em nossa plataforma e estratégias de transformação e posicionamento digital, como é o caso do nosso método Correspondente Bancário Digital.
Entenda melhor o que é Open Banking
Um dos diferenciais das fintechs e bancos digitais é trazer em seu DNA a cultura da inovação. Isso proporciona pensar que as empresas digitais, ou seja, que estão preparadas para atender via Internet, não precisam, necessariamente ter 100% de tecnologia produzida “dentro de casa”.
E é nesse aspecto que o Open Banking começa a se mostrar interessante. Por meio do open banking, podemos pensar em instalar API’s, sigla de Application Programming Interface ou Interface de Programação de Aplicações de uma empresa para outra.
Em outras palavras, essa integração fortalece parcerias entre empresas, de modo que a funcionalidade específica de uma empresa é utilizada por outra, com maior facilidade.
Por exemplo, a cada projeto que desenvolvemos com o nosso produto Correspondente Bancário Digital, temos a possibilidade de estabelecer filtros em determinados formulários que direcionam a ação diretamente para a instituição financeira e o cadastro já é recebido diretamente na análise de crédito, tornando os processos extremamente rápidos e digitais.
Outra vantagem do open banking, diz respeito ao empoderamento do consumidor. Com as mudanças proporcionadas pelo open banking, todo o histórico do consumidor produzido em instituições financeiras e que no modelo antigo era de propriedade da instituição que “abria” esse cadastro, passa a ser de propriedade do consumidor.
Isso vai proporcionar ao consumidor maior poder de negociação junto às instituições financeiras, o que é muito positivo já que tende a estimular uma concorrência entre as mesmas e consequentemente uma redução significativa dos juros, o que no Brasil em particular ainda são muito elevados.
Pode até parecer distante, mas a verdade é que o open banking já é uma realidade. E está previsto para entrar em vigor a partir do segundo semestre de 2020, quando passará a se chamar Open Finance.
Trazendo a regulamentação para ainda mais perto, poderemos produzir projetos interessantes para o Correspondente Bancário Digital, com uma pitada de modelagem na G.A.F.A (Google, Apple, Facebook e Amazon) e um flerte com a Netflix, a gente abre um mundo de possibilidades.
Siga-nos no Instagram: @viverdecredito.
Um forte abraço.
Rosa Oliveira
CEO & Gerente de Projetos Digitais da Viver de Crédito