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Contribuindo para criar valor no mercado de crédito.

O Fenômeno Fintech de Bruno Diniz, o 1º livro do autor

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Resenha do livro O fenomeno fintech de Bruno Diniz por Viver de Credito jpg

“O Fenômeno Fintech” de Bruno Diniz inicia traçando uma linha do tempo desde o ano de 1905. O autor resgata os principais eventos e protagonistas da história do sistema bancário, culminando na chegada das fintechs, antes da eclosão da pandemia de Covid-19.

Livro O Fenômeno Fintech, por Bruno Diniz - Tudo sobre o moivmento que está transformando o mercado financeiro no Brasil e no mundo

De maneira concisa e respaldada por dados concretos, o autor explana conceitos de várias perspectivas e revela detalhes curiosos, como a origem do termo “FinTech” (com F e T), que remonta a 1980, entre outros exemplos.

A leitura deste livro também se destaca por sua objetividade e didática excepcionalmente clara no fornecimento de informações.

O leitor consegue facilmente relacionar os capítulos à medida que explora os cenários globais, com ênfase especial no contexto chinês, e o cenário brasileiro das fintechs.

Lançado pouco antes da disseminação da pandemia de Covid-19 no Brasil, a obra proporciona insights valiosos para os profissionais atuantes no mercado de crédito no país.

Em suma, o autor se revela visionário de maneira despretensiosa, antecipando as novas diretrizes que o setor de crédito deverá adotar como padrão dominante na era pós-verdade.

Leia também “5 TENDÊNCIAS DO MERCADO FINTECH PARA O CORRESPONDENTE BANCÁRIO SE INSPIRAR“.

Destaquei alguns tópicos do livro, acrescentando uma visão referenciada para o nosso setor:

Desbancarização

A ampla presença de desbancarizados em várias regiões do Brasil tornou-se evidente no início da pandemia de coronavírus no país. Muitos enfrentaram dificuldades ao tentar acessar os recursos emergenciais providos pelo Governo Federal.

Filas longas nas agências bancárias surgiram, resultando em atrasos nos pagamentos aos beneficiários e destacando que os problemas estavam mais relacionados à engenharia social do que à falta de tecnologia.

Além das questões ligadas à desbancarização, também ficou evidente um déficit em inclusão financeira, educação financeira e alfabetização digital, ocasionando incidentes com links maliciosos nesse período.

Tais desafios não estão diretamente relacionados às tecnologias disponíveis, mas acabaram por revelar oportunidades latentes.

Desse modo, existe um mercado vasto a ser explorado no que diz respeito a pessoas desassistidas de soluções bancárias, educação financeira e acesso ao crédito. Esses aspectos podem ser agregados para enriquecer a experiência dos recém-bancarizados.

Cultura Digital

Para aqueles que estão trilhando a jornada de transição digital no mercado de crédito e desejam entender melhor como se posicionar diante do novo consumidor, o livro oferece inspirações significativas.

“O Fenômeno Fintech” apresenta elementos intrigantes para a construção de um novo modelo mental e cultural, capaz de processar e incorporar diversas perspectivas nos padrões de consumo, abrangendo desde as gerações mais antigas até os centennials.

A crescente presença de usuários nas redes sociais, especialmente no WhatsApp, tende a intensificar a experiência de aquisição de produtos financeiros, em consonância com o desenvolvimento e a evolução do Open Banking.

Em resumo, a combinação de Open Banking, Redes Sociais e Serviços Financeiros abre um vasto leque de possibilidades em nossos empreendimentos.

Além disso, é importante considerar o número crescente de usuários acima dos 60 anos que estão conectados, tanto para orientar campanhas quanto para entender a dinâmica do novo ambiente bancário.

Os bancos não estão fadados à extinção, mas sim à redefinição da forma como se relacionam com os usuários, preservando a essência de serem intermediários financeiros que conectam investidores a tomadores.

Conexões

No que tange à reinvenção no setor financeiro, o livro detalha subsegmentos, divisões, tipos de operações e linhas de crédito, trazendo à tona referências de grandes players globais.

Ao contrário da maioria dos bancos tradicionais, que sempre buscaram oferecer o maior número possível de produtos financeiros em suas plataformas, podemos perceber que as fintechs frequentemente surgem com foco em um ou poucos produtos, buscando, eventualmente, complementar sua oferta por meio de parcerias com outras fintechs.

Iniciar com um produto mais modesto, testá-lo de maneira controlada, minimizar o impacto de erros sobre um público reduzido, corrigir a rota com base nos erros identificados e no feedback recebido, para então atingir a melhor versão antes de ganhar tração e escala, demonstra ser uma abordagem mais eficiente.

E é nesse processo que as conexões desempenham um papel crucial.

No entanto, também é viável consolidar uma posição de marketplace que reúna diversos produtos em uma única plataforma, mantendo uma operação enxuta.

A utilização de APIs (Interface de Programação de Aplicativos, cuja sigla em inglês é API – Application Programming Interface) viabiliza parcerias entre empresas, permitindo a integração direta de propostas. Nós fazemos isso, por exemplo, por meio do Programa de Parcerias da Viver de Crédito.

Nas parcerias que intermediamos entre Correspondentes Bancários Digitais e fintechs, auxiliamos a definir a linha de crédito do parceiro e as estratégias de inclusão em seu portfólio.

Um marketplace é análogo a um shopping center. Assim como um shopping não é dono das lojas, o foco está na plataforma.

Sandbox Regulatório

Outra perspicácia diz respeito aos sandboxes regulatórios. As novas regulamentações proporcionam maior flexibilidade na implementação das fintechs, permitindo testes com menos restrições.

No Brasil, as regulamentações mais recentes, estabelecidas desde 2018, permitiram que muitas fintechs deixassem de operar por meio de “gambiarras regulatórias” e passassem a ser regidas por leis próprias, facilitando uma atuação mais versátil e aberta a novos investimentos.

A grande parte das fintechs surgiram operando sob a Resolução 3.954/2011, que regulamentou a atividade dos correspondentes bancários.

Eventualmente, o correspondente bancário pode direcionar sua reinvenção, não necessariamente para um futuro totalmente digital, mas possivelmente para um modelo “be digital”, aproveitando essas novas regulamentações das fintechs.

Essas regulamentações deram origem a duas novas instituições financeiras: a Sociedade de Crédito Direto (SCD) e a Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP).

Além disso, podemos mencionar a Empresa Simples de Crédito (ESC), dependendo do modelo de reinvenção que se está projetando.

Investimentos

Falando em investimentos, o autor explora as diferentes fases de investimento em startups e suas aplicações práticas.

Ele demonstra que as fintechs não necessariamente começam com investimentos milionários, podendo até adotar o conceito de “bootstrapping”, que é essencialmente iniciar com os recursos disponíveis e reinvestir os lucros obtidos.

O livro encerra falando sobre a posição do Brasil no cenário de fintechs na América Latina e as perspectivas internas que espelham os acontecimentos globais, como a consolidação dos meios de pagamentos, a implementação da LGPD e em especial, o Open Banking.

Como disse, O Fenômeno Fintech é um livro essencial para o mercado de crédito contemporâneo, que reúne compilação de dados, pesquisas e contextualização sobre o mercado fintech e a sua importância na evolução do modelo bancário tradicional.

É tempo de trocar, em definitivo, a posição de coadjuvante para a de protagonista no mercado de crédito brasileiro. De buscar a independência e a diversificação sem deixar derreter a experiência levada ao cliente em cada operação.

De resetar o modelo mental do banco tradicional e buscar uma nova base no modelo fintech para atrair, relacionar e vender crédito. Ou o cliente atendido hoje estará se transformando em leads qualificados para o banco no qual a produção é descarregada.  

Ler O Fenômeno Fintech é um ponto de partida para entender novos caminhos na jornada de reinvenção do negócio de correspondente bancário, com um posicionamento alinhado com a cultura fintech mais amplo. Ele fornece um excelente resumo, tanto para iniciantes, quanto para especialistas.

Sobre o autor

Bruno Diniz é professor no curso de Fintech da FGV e de Novas Soluções Financeiras no MBA da USP-ESALQ, sócio-fundador da Spiralem Innovation Consulting, presidente do Comitê de Fintechs da Associação Brasileira de Startups e criador da plataforma Fintech Talks.

Foi nomeado pelo portal europeu INVYO Insights, a pessoa mais influente do Brasil no segmento fintech e, pela Consultoria Finnovating, um dos dez nomes mais influentes do setor na região Ibero-Americana em 2018.


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Rosa Oliveira

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Adriana Hellstrom
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