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A História do Crédito Bancário | Guia completo

Você vai ler neste artigo:

A História do Crédito Bancário e sua evolução ao longo da história

Você já parou para pensar sobre como o crédito bancário influencia nossa economia e nossa vida cotidiana? É realmente fascinante explorar a história do crédito e descobrir como o mesmo evoluiu ao longo dos séculos.

Desde as formas primitivas de troca até os complexos sistemas financeiros de hoje, o crédito bancário desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento econômico global.

No Brasil, o crédito bancário teve uma relevância significativa em impulsionar o crescimento econômico do país ao longo dos anos.

Ao explorar a história do crédito, podemos entendê-lo como as primeiras formas de troca e escambo, evoluindo para a criação de moedas e sistemas bancários.

Além disso, ao longo da história, testemunhamos marcos importantes como o surgimento dos primeiros bancos, o desenvolvimento das instituições financeiras e a expansão do crédito para atender às necessidades de uma economia em constante mudança.

A história do crédito bancário é repleta de eventos cruciais, como a criação de agências de classificação de crédito, a implementação de medidas regulatórias e a adaptação às novas tecnologias financeiras.

Também é essencial abordar o impacto da crise financeira global de 2008, que gerou mudanças significativas nas políticas de concessão de crédito e regulamentações financeiras em todo o mundo.

Ao embarcarmos nessa jornada de exploração da história do crédito bancário, teremos a oportunidade de compreender como esse sistema complexo moldou nossa sociedade e desempenha um papel crucial em nossas vidas cotidianas.

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A história do crédito bancário
A história do crédito bancário

As Primeiras Formas de Crédito

Pensar na história do crédito bancário, é também pensar na sua primitividade, já que o mesmo surgiu antes mesmo do dinheiro.

No início, a troca de bens e serviços nas atividades agrícolas e rurais, funcionava como se fosse uma forma de crédito e era chamada de escambo.

Mercadorias eram negociadas entre si, e dentre as que mais se destacavam, adquiriam maior valor perante as outras.

Com o tempo elas foram ganhando o cunho de moeda, como é o caso do sal, daí o termo salário.

O surgimento do dinheiro

Como você pode ver, as primeiras formas de crédito surgiram em forma de escambo, também conhecido como permuta, em atividades rurais e agrícolas.

A dificuldade em estimar-se o valor para as mercadorias trocadas, estimulou a evolução do crédito para outros formatos até o modelo de crédito bancário como conhecemos hoje. 

Ao determinar valor à troca de bens ou serviços por mercadorias, surgiu a moeda, como era o caso do sal nos primórdios.

Com o tempo, essa representação da moeda foi evoluindo, chegando à forma metálica, tendo seu valor padronizado, determinado e controlado pelo Governo, dando origem ao dinheiro.

O surgimento do dinheiro propiciou a possibilidade de acumular riquezas, levando famílias a mudarem sua condição financeira.

O recebimento em bois ou em sal, era difícil de mensurar, e, sobretudo, a criação do dinheiro serviu ao próprio Estado, já que facilitou o recebimento de impostos pelo mesmo.

Que invenção fantástica, não é mesmo?

Como surgiu o primeiro Banco do mundo

Surgem as primeiras instituições bancárias e o crédito que até então era só agrícola passa a ser usado para disponibilizar recursos.

O surgimento do dinheiro impulsionou o crédito na Antiguidade pela civilização Fenícia, que teria “comercializado” as primeiras operações bancárias da história.

Porém, o nome Banco foi instituído oficialmente pelos romanos, tendo em vista que a atribuição banco deve-se à mesa onde eram realizadas trocas de moedas por produtos.

Logo, a função de banqueiro se expandiu pela Europa, cujas moedas eram pesadas, avaliadas quanto à sua autenticidade e o mesmo recebia uma “comissão”.

Grande parte dos banqueiros naquela época era de Judeus e a cobrança de juros sofria grande desaprovação pela Igreja.

Os serviços dos banqueiros e bancos foram se ampliando, passando a aceitar depósitos de dinheiro e emitindo em troca, um “certificado”.

Não demorou muito para que os bancos notassem que, como muitas pessoas não retiravam o dinheiro depositado, haveria dinheiro para colocar em circulação.

Dessa forma, surge a ideia de emprestar esse dinheiro, mediante o pagamento de juros, o que faz com que os bancos comecem a enriquecer, servindo como bem mais que meros intermediadores.

A história do crédito no Sistema feudal

O feudalismo, como você sabe, foi um modelo econômico, e também político, social e cultural na idade média, baseado na posse de terras.

Ele vigorou na Europa entre o século V e o século XV.

A economia se baseava em trocas de produtos e não moedas.

Era dividido entre nobreza (realeza), clero (igreja) e servos (povo), sendo os dois primeiros, poderosos e detentores de concessões de terras, conhecidos como senhores feudais.

Já os servos eram condenados à servidão. Serviam aos senhores feudais em suas terras, sem qualquer direito.

Com a revolta dos servos e o início da crise do sistema feudal, desencadeada pelo desenvolvimento de outros setores da economia, os servos passaram a ser substituídos por trabalhadores com recebimento de salário.

A partir do século XV, com a queda do feudalismo, as famílias dos banqueiros passaram a receber porções de terras em troca do pagamento de dívidas pelos senhores feudais.

Isso resultou no surgimento da maioria dos bancos europeus e transformou estes banqueiros numa classe muito poderosa: a burguesia.

História do Crédito Bancário

A história do crédito bancário no Capitalismo

A transição de feudalismo para o capitalismo ocorreu no século XV na Europa. Esse momento marcou o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna.

Com a formação da burguesia, o comércio passou a se desenvolver. Essas empresas passaram a acumular capital e precisaram de opções de “troca” desse capital.

A mais-valia

O resultado da produção dos trabalhadores dá início ao lucro (mais-valia) da burguesia. Ou seja, a diferença entre o faturamento e o valor pago em salário começa a servir de base para a acumulação de capital, sendo reinvestida em matéria-prima, ferramentas e inovação, promovendo cada vez mais o enriquecimento dessas empresas e de seus proprietários.

Logo, começou-se a formar o capital bancário, servindo para a abertura do crédito nas trocas comerciais e manufaturas.

Ford, GM e as primeiras operações de financiamento

Com o surgimento do Fordismo e a implantação dos sistemas de produção e consumo de automóveis em massa, houve uma grande mudança no mercado de crédito mundial.

Enquanto Henry Ford dizia que o consumidor poderia comprar qualquer carro desde que fosse um Ford preto, Sloan adotou a estratégia de um carro “para cada bolso e propósito”.

Sua linha ia do aristocrático Cadillac ao proletário Chevrolet. Resultado: em 1940, a GM alcançou o topo do mercado, com 47,5% das vendas, uma posição que seu concorrente não mais recuperaria.

A grande sacada dessas fábricas foi notar que não bastava construir aqueles veículos, pois muitas vezes os consumidores não tinham dinheiro para comprá-los.

Surgem, então, as primeiras formas de financiamento.

O surgimento do cartão de crédito, a moeda plástica

Embora a moeda plástica só tenha surgido na década de 1960, na década de 1920 já havia alguns estabelecimentos que ofereciam crédito a clientes cativos, de forma muito semelhante ao modelo eletrônico.

A modalidade foi se aperfeiçoando ao longo do tempo. Na década de 1950 o “Diners Club Card” oficializa-se como o primeiro cartão de crédito do mundo e surge devido a um imprevisto.

Um restaurante nova-yorkino se vê obrigado a oferecer a concessão de pagar depois a um cliente desprevenido, e seu proprietário enxerga nisso uma nova oportunidade.

Não demorou muito para que outros estabelecimentos passassem a adotar essa ferramenta, popularizando seu uso e expandindo o modelo.

Em 1960, mais de 50 países ao redor do globo já efetuavam e recebiam pagamentos através do cartão de crédito, e o Diners Club Card a essa altura começava a ganhar seus primeiros concorrentes, tais como: o “American Express” e o “BankAmericard”, que futuramente se tornaria a “Visa”.

Atualmente o cartão de crédito representa um volume alto em movimentação de recursos no Brasil. O número de transações com cartões de crédito chegou a R$ 173 bilhões em 2017.

A expansão do crédito bancário no Brasil

No Brasil, houve um expressivo aumento do consumo de crédito bancário entre os anos 2002 a 2009, resultando no crescimento do PIB. Tal elevação resultou no aumento da capacidade de gastos das pessoas físicas e jurídicas.

Para as pessoas físicas, o prazo de pagamento foi ampliado e as taxas de juros foram reduzidas, principalmente em alguns nichos, como o de empréstimo consignado. Para as pessoas jurídicas, houve um aumento do financiamento de capital de giro, com taxas de juros prefixadas.

No cenário econômico como um todo no Brasil durante este período histórico, devido ao aumento da renda e do emprego, a demanda por crédito aumentou ainda mais.

Neste ciclo, o aumento do crédito deu acesso à ampliação da capacidade de gasto, consumo e investimento, contribuindo para o crescimento do Brasil, em paralelo com a redução da desigualdade social.

Neste período o crédito se expandiu devido a uma série de fatores, inclusive, por vontade institucional, já que os bancos passaram a criar melhores condições para atender às demandas e disputar mercado com os bancos públicos que ofereceram grande esforço na redução de juros, fomentando o crescimento do crédito no período.

Para complementar sua leitura, leia também:

O que é um Correspondente Bancário e sua importância para o Mercado de Crédito Bancário no Brasil.

O Endividamento das Famílias

É um pouco preocupante, já que olhamos o crédito com função social importante de realizar os projetos das pessoas.

Se grande parte das famílias está endividada, ou seja, recebe o salário e uma considerável fatia já está comprometida, aumenta o número de inadimplência, e consequentemente o risco.

O número de famílias endividadas teve leve diminuição, porém, ainda é elevado, em torno de 60% das famílias brasileiras possuem algum tipo de dívida, segundo a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic Nacional), apurada mensalmente pela CNC.

A Função Social do Crédito Bancário

O crédito bancário tem uma função social importante, por ser uma forma de movimentar a economia. Ele contribui para gerar emprego, renda e consumo das pessoas e crescimento das empresas.

Em forma de Financiamento, o crédito bancário pode propiciar às pessoas físicas a compra de bens, reforma de imóveis, gastos com saúde, educação, lazer, moda, etc.

Para as empresas, pode propiciar a compra de matéria-prima, compra de máquinas e equipamentos, ampliação de fábrica, financiamento ao cliente, etc.

Todos ficam numa melhor situação quando há crédito disponível.

Houve uma queda no volume de crédito bancário para pessoa física nos últimos anos, devido a momentos de recessão.

Entretanto, reconhecendo a grande capacidade de consumo no Brasil, os governos tendem a adotar políticas de incentivo ao crédito, tais como: a redução do compulsório, das taxas de juros, da legislação dos cartões de crédito, incentivo às empresas de tecnologia financeira, dentre outras.

A história do crédito bancário carrega em seu DNA, o desenvolvimento econômico mundial, o crescimento das empresas, a realização pessoal das pessoas e até mesmo o financiamento de grandes guerras.


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Rosa Oliveira

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